Comida: Amiga ou Inimiga ?

Rápido: pense nas relações importantes em sua vida.

Provavelmente surgiu algo como a seguinte lista:

  • meu cônjuge / parceiro ou namorado / namorada
  • meus filhos
  • meus amigos próximos
  • irmãos e primos

Você provavelmente não pensou:

  • Na cerveja pós-trabalho da happy-hour
  • A fatia de bolo esperando por você na geladeira
  • A lasanha da avó
  • A pizza com amigos
  • Aquela comida que você ama, mas odeia quando come!

a comida é amiga ou inimiga ? GATDA, compulsão alimentar, relacionamento ruim com a comida, transtornos alimentares, distúrbios alimentares, compulsão alimentar, dietas, obesidade, perda de peso, comer emocionalAgora pergunte-se: quanto tempo e energia você gasta pensando em certos alimentos? Você os evita ou os busca? Eles inspiram emoções e sentimentos particulares em você? Você às vezes se sente obcecado com eles? (Mulheres e chocolate na TPM, vocês sabem do que estou falando.)

Na verdade, você pode gastar mais tempo pensando em alimentos doque em seus amigos e familiares.

Vamos discutir as conexões interessantes que fazemos com a comida. Muitos de nós vêem a comida como vemos outros relacionamentos em nossa vida. E se você é um atleta de elite ou uma mãe trabalhadora, uma chave importante para um relacionamento saudável com a comida é descobrir exatamente o tipo de relacionamento que você tem com ela.

A maioria de nós apenas pensa em comida como algo que compramos no supermercado, pedimos no restaurante, ou encomendamos no aplicativo e colocamos na nossa boca. Ou talvez algo que tenha nutrientes que precisamos. Porém nossas interações com a comida representam um conjunto de relacionamentos. Você pode definir antes de tudo o que significa ter um relacionamento com a comida?

Qual o componente emocional dessas relações? Que tipos de emoções estão envolvidas?

Os relacionamentos com a comida são complicados, assim como as relações com as pessoas. Muitas vezes, as pessoas descrevem comer desordenadamente como tendo um anjo ou diabo em seu ombro – algum tipo de julgamento lógico que diz “Não faça isso”, mas na verdade eles estão pensando nesse pensamento enquanto fazem a ação indesejável.

O relacionamento com a comida acaba sendo semelhante aos paradoxos de amor e ódio encontrados em alguns relacionamentos pessoais complexos. E, assim como alguém só percebe que esta pronto para mudar um relacionamento pessoal prejudicial ou abusivo quando ele tem um propósito mais profundo para mudar, nossa mudança em relação ao relacionamento que temos com a comida se dá da mesma forma.

Sim, sabemos … o mundo das relações com a comida pode ser um lugar confuso. Mas não precisa ser.

Assim como podemos nos libertar de relacionamentos interpessoais abusivos e/ou insatisfatórios, podemos mudar nosso relacionamento com a comida e com o ato de comer.

Busque ajuda. Nós podemos ajuda-lo. Saiba mais como podemos ajuda-lo em: contato@gatda.com.br ou pelo Whatsapp (11) 999663274

Valeria Palazzo Valeria Lemos PalazzoAutoria do texto:

Valéria Lemos Palazzo – Psicóloga e Neuropsicóloga

Idealizadora, Criadora e Coordenadora do GATDA – Grupo de Apoio e Tratamento dos Distúrbios Alimentares, da Ansiedade e de Humor

 

 

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