Como sua mente destrói a sua vida

Se fizéssemos uma visita dentro de sua mente, o que nos encontraríamos seria uma verdadeira desordem?

Para alguns essa confusão consistiria em problemas de relacionamento, um chefe abusivo e talvez uma crescente preocupação irracional em relação a uma leve mais diária dor de cabeça…será um tumor? Não, “apenas” uma dor de cabeça tensional, o seu médico mais tarde lhe dirá.

Para outras pessoas, sua mente desordenada pode consistir em episódios de séries do Neteflix, postagens no Instagram, ideias de negócios e uma preocupação constante de que eles não estão fazendo ou são suficientes. Seja o que for, o “tormento” mental é o suficiente para nunca deixa-lo em paz.mente bagunçada, TDHA, GATDA, distúrbios de ansiedade, ansiedade generalizada, tratamento ansiedade

Independentemente dos conteúdos da desordem da sua mente, uma mente desordenada é uma mente desordenada, uma mente desordenada capaz de deixa-lo em estado permanente de ansiedade, frustração e até mesmo raiva.

Ao contrário do que pensamos uma mente em desordem pode ser uma ferramenta extremamente valiosa, mas somente quando controlada. Caso contrário, quase sempre leva à ansiedade.

 

Imagine uma mente desordenada como a gasolina … quando controlada e usada com sabedoria, ela pode ser aproveitada para alimentar algumas das maiores máquinas do homem. Mas, quando jogado de forma descuidada, pode incendiar o mundo.

Você pode aprender a controlar a desordem que existe na sua mente para mantê-la funcionando para você ao invés de funcionar contra você.

Uma mente desordenada pode estar repleta de criatividade, e bem controlada pode fornecer ideias e insights incríveis, e servir de inspiração para várias criações.

Mas, o que será que você pode fazer para desacelerar quando a sua mente começa a correr demais?

Se possível não entre em redes sociais imediatamente depois de acordar

Quando você verifica o celular e entra nas redes sociais imediatamente depois de acordar pela manhã, você está se jogando em um estado reativo – você está forçando seu cérebro a começar a disparar antes mesmo de sair da cama. O melhor a fazer é acordar, fazer sua rotina matinal sem o seu telefone, e só depois verificar “o que o mundo tem para te mostrar no dia”.

Pare de atualizar seu e-mail 20x por dia

A razão pela qual você pode se sentir angustiado quando encontra muitos e-mails em sua caixa de entrada de trabalho é que cada mensagem representa outra demanda no seu tempo e outra decisão que você precisa fazer. Mesmo abrir e ler um e-mail com um anúncio genérico de uma loja sobre óculos de sol requer esforço, o que deixa menos energia para o trabalho que importa.

E-mail é igual a decisões, e as decisões são iguais ao estresse.

Permita-se, se possível, verificar o seu e-mail 3 vezes por dia, de manhã, a tarde e pela noite. Esses intervalos de tempo fornecem as informações que você precisa para começar seu dia, as informações necessárias para o seu dia e as informações necessárias para o dia seguinte.

Se você trabalha em um trabalho onde você precisa estar constantemente no e-mail, pelo menos tenha a disciplina de não olhar para isso depois de completar seu dia de trabalho.

Desacelere um pouco na leitura de livros e posts de autoajuda

Muitos são viciados em autoajuda. Adoram ouvir os podcasts empresariais sobre empresários, assistir Ted Talks e ler livros de auto aperfeiçoamento.

Claro que, em muitos aspectos, essa “obsessão” pode ajudar a superar os vários desafios da vida. Mas, muita autoajuda pode tornar-se contraproducente. Muitas vezes, as pessoas usam o pensamento para não participar da vida. Afinal, os seres humanos são excelentes para planejar a vida, mas não tem eficientes na hora de vive-la.

Não há nada de errado em pensar – de fato, o mundo seria um lugar melhor se as pessoas fizeram mais disso. Mas, não se esqueça de viver também. A autoajuda pode oferecer uma perspectiva, mas é a vida que oferece a percepção.

Valeria Palazzo Valeria Lemos PalazzoAutoria do texto:

Valéria Lemos Palazzo – Psicóloga e Neuropsicóloga

Idealizadora, Criadora e Coordenadora do GATDA – Grupo de Apoio e Tratamento dos Distúrbios Alimentares, da Ansiedade e de Humor

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