10 Gatilhos para o comer emocional

O comer emocional pode acontecer quando estamos diante de alguma situação ou sentimento.

O comer emocional também pode incluir momentos em que comemos um bolo de aniversário para comemorar ou quando estamos numa mesa de restaurante com amigos. Mas, geralmente, comer quando estamos felizes não é um problema que as pessoas geralmente se preocupam. A preocupação aparece muito mais quando não estamos passando por uma boa fase de vida e comemos por razões que não têm nada a ver com a fome.

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Essa alimentação emocional negativa é realmente, muito comum. Quando você está passando por isso pode sentir que você é o único que está lutando contra esse problema. Mas a verdade é que mais de um terço da população dos EUA regularmente come devido ao estresse.

Então, por que muitos de nós fazemos isso? Poderíamos discursar sobre como é socialmente aceitável fazê-lo (e até mesmo isso é encorajado como uma maneira de processarmos nossas emoções em vez de cuidarmos da nossa mente) ou como nos privamos muito da liberdade para comer os alimentos que desejamos (especialmente os alimentos comumente percebidos, como “ruins”).

Mesmo acreditando que essas coisas desempenham um papel importante, também é verdade que o comer emocional serve como uma necessidade consciente ou não para amenizarmos e amortecermos sentimentos e situações com os quais temos dificuldade de lidar.

Agora vamos entender as razões mais comuns que desencadeiam o comer emocional:

1. Falta de intimidade com você mesmo e com as outras pessoas

Este é um fato – e não importa quantos amigos você tem ou não. Se você não sentir que tem suporte – ou não está confortável em obter suporte – os alimentos podem começar a atuar como seu sistema de apoio.

2.Vergonha

A vergonha é uma dessas emoções que todos nós temos problemas para expressar e liberar. Então, é de admirar que chegarmos à comida para lidar?

3.Medo dos desafios

Quando temos medo de fazer coisas novas ou não gostamos de ser afastadas de nossas zonas de conforto, tendemos a não confrontar os medos internos que costumam surgir. Nos sentimos inadequados e. Acabamos lidando com esse medo “não confrontado” da única maneira que sabemos – com a comida.

4.Evitação de conflitos

O que é mais fácil a curto prazo do que ter aquela conversa difícil ou enfrentar aquela verdade que incomoda? Comer, é claro.

5.Medo de julgamento

De todos os motivos, essa é a mais vinculada à imagem corporal negativa. Basicamente, você acha que “deveria” ter um peso e/ou corpo ideal, e porque você não tem, você se castiga.

6.Tédio

Este é, basicamente, um hábito ruim desenvolvido ao longo do tempo (como comer sem prestar atenção enquanto assiste televisão) – embora ele venha de uma sensação mais profunda de falta. Não tem certeza do que fazer? Com quem fazer isso? A comida nunca julga e ajuda a passar o tempo.

7.Crenças de auto sabotagem

Você realmente quer mudar? Você pode estar realmente motivado a mudar. Mas a história que você tem contado a si mesmo há anos é que você é um comedor emocional – e então você age dessa forma.

8.Rebeldia

Você se rebelou contra sua própria dieta rigorosa ou se rebelou contra seus pais, que nunca deixaram você comer doces quando era criança. Quem poderia culpá-lo?

9.Abuso

Pode ser físico, emocional e / ou sexual. Basicamente, você está subconscientemente criando uma barreira de segurança entre você e o abuso. Ou você está comendo para se punir por sentir-se culpado ou de alguma forma responsável pelo que aconteceu.

10.Frustração

Quando idealizamos alguma coisa e ela não acontece acabamos nos sentimos frustrados e “vazios”. A comida vem ocupar esse espaço que não foi preenchido.

O bom é que, uma vez que você sabe o que está acontecendo e como o alimento está cumprindo uma necessidade, você pode começar a buscar outras maneiras pelas quais você pode atender a essa necessidade de uma maneira mais saudável e produtiva. Às vezes, a conscientização desse processo é suficiente para você enxergar o padrão do comer emocional na sua vida e quebrá-lo. Outras vezes, você precisa da ajuda de um profissional (nos aqui do GATDA trabalhamos diretamente com a questão do comer emocional) que o ajudará a aprender outras maneiras de trabalhar as suas emoções e dificuldades.

Valeria Palazzo Valeria Lemos PalazzoAutoria do texto:

Valéria Lemos Palazzo – Psicóloga e Neuropsicóloga

Idealizadora, Criadora e Coordenadora do GATDA – Grupo de Apoio e Tratamento dos Distúrbios Alimentares, da Ansiedade e de Humor

 

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